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O Federal Reserve dos EUA, reduziu a taxa sem esperar pela próxima reunião - 4.3.2020
Os participantes do mercado de ações dos EUA não apreciaram a redução da taxa do Fed
Na terça-feira, as cotações das ações dos EUA desceram. O Federal Reserve dos EUA, reduziu a taxa imediatamente em 0,5%, de 1,75% para 1,25%, a fim de apoiar a economia afetada pela epidemia de coronavírus. Normalmente, nesses casos, os índices de ações aumentam, pois as baixas taxas diminuem o peso no crédito das empresas e aumentam a atratividade de investimento e de dividendos das ações. Desta vez, isso não aconteceu. Até agora, os investidores duvidam que a atividade do Fed possa realmente restaurar o crescimento econômico. O órgão regulador americano, pela primeira vez desde a crise de 2008, foi forçado a reduzir as taxas sem esperar a reunião oficial de 18 de Março. Os índices S&P 500 (-2,81%), Nasdaq (-2,99%) e Dow Jones Industrial Average (-2,94%) caíram. O índice financeiro da S&P (-3,7%) se tornou o líder de queda, devido à redução da taxa, a rentabilidade do banco pode diminuir. O índice IT caiu em 3,8%, e a ação Microsoft em 4,8%. Os participantes do mercado esperam uma diminuição na atividade de compradores e produtores de componentes da Ásia, devido ao coronavírus. As atuais flutuações nos índices, acontecem em grandes volumes nas negociações. Ontem, o volume de negociações das bolsas americanas, atingiu 14,7 bilhões de ações, e é mais de um e meio a mais do que a média de 20 dias e mais de duas vezes do volume de negociação média de Janeiro a Dezembro. Hoje, nos EUA, serão divulgados dados do mercado de trabalho da agência independente ADP de Fevereiro e o índice de atividade comercial ISM Non-Manufacturing/Services Composite. Será realizada a reunião do Banco do Canadá, na qual se espera uma redução da taxa de 1,75% para 1,5%. O índice do dólar ICE parou a sua queda próximo do mínimo de 5 meses. Os investidores tentam avaliar o efeito da redução da taxa na economia e a balança de pagamentos dos EUA.
Os índices de ações europeus, hoje estão a crescer
As ações européias ontem, caíram. Não houve nenhum clima negativo específico na União Europeia. Os investidores seguiram os índices de ações dos EUA quais estavam em queda. Hoje decidiram que, a redução das taxas ajudaria as empresas. O Federal Reserve dos EUA foi um dos primeiros dos bancos centrais G7 que, reduziu a taxa. Agora, os investidores esperam que todos os outros reguladores reduzam as taxas, incluindo, é claro, o BCE. Essas opiniões que estão a fazer com que os índices de ações europeus sobem hoje. Observemos que, os contratos futuros sobre os índices de ações dos EUA também, estão no território positivo. Hoje, já foram publicados dados de vendas no varejo de Janeiro da Alemanha, o que acabou sendo positivo. Se espera a divulgação de dados de vendas no varejo de toda zona euro. Serão lançados mais tarde e também podem exceder a previsão (+1,1% ano a ano). O EUR/USD parou a sua subida, por causa do aumento das chances na redução da taxa do BCE.
Nikkei hoje está a crescer juntamente com os outros índices
Os índices asiáticos hoje se negociaram sem nenhuma tendência. O índice Shanghai Composite acrescentou 0,63%, e o índice de Hong Kong Hang Seng caiu em 0,24%. Um pequeno apoio aos mercados globais foi proporcionado pela vitória nas "primárias" do Partido Democrata dos EUA, ex-vice-presidente Joe Biden. O aumento no índice de ações Nikkei japonês, foi simbólico (+ 0,08%). As ações dos bancos japoneses, caíram com base nas expetativas de uma redução geral nas taxas de juros nos países do G7. As ações das empresas exportadoras japonesas, diminuem devido ao fortalecimento inesperado de iene, até o máximo de 5 meses contra o dólar dos EUA. O iene era anteriormente considerado um ativo protetor contra, na situação da epidemia de coronavírus no sudeste da Ásia. Hoje, o Japão ocupa o 5º lugar em termos de número de casos (cerca de 300 pessoas).
Brent conseguiu se fortalecer subindo acima do nível psicológico de $50 por barril
Os preços de contratos futuros do petróleo Brent subiram após as recomendações do comitê técnico da OPEP+ em reduzir a produção de petróleo em 1 milhão de barris por dia. Juntamente com as atuais restrições de produção, a redução total nesse caso será de 2,1 milhões por dia. A decisão será tomada na reunião da OPEP+ de 5 a 6 de Março de 2020. Dos picos de Janeiro, Brent e WTI, caíram em cerca de 27%, o que obviamente não foi apreciado pelos países produtores de petróleo e se requer a limitação na produção. A queda nos preços do petróleo, deve-se à diminuição da atividade comercial no mundo e da demanda, devido à epidemia de coronavírus.
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